Um estudo salarial realizado pela Catho, empresa de currículos e vagas on-line, revelou que o grau de conhecimento em um idioma estrangeiro pode aumentar o salário em até 51,89%.
levantamento foi feito analisando remunerações de 2.444 cargos em 19 mil empresas de todo o Brasil. Ele comparou diferentes níveis hierárquicos e graus de fluência na língua inglesa e espanhola para observar o comportamento salarial.
A maior diferença foi constatada nos cargos de supervisão com o idioma inglês. Um profissional que é fluente tem remuneração média de R$ 4.759, enquanto um que não fala recebe R$ 3.133,26. A segunda maior discrepância foi entre funcionários júnior/pleno/sênior, com variação de 51,37%.
Na fluência da língua espanhola, os cargos de supervisão novamente foram os mais afetados, sendo encontrada variação de 23,82% entre os fluentes e os que não falam.
Para o diretor de marketing da Catho, Luís Testa, a pesquisa comprova que falar um idioma estrangeiro é mais que uma necessidade técnica, é uma maneira de negociar uma remuneração diferenciada.
"Quem domina várias línguas é bem percebido pelo mercado e não corre o risco de perder oportunidades por uma competência que já é esperada", afirma.
Segundo ele, quem falava inglês tinha um grande diferencial no currículo, mas hoje ele é obrigatório, sendo desejável ainda um segundo idioma como o espanhol.
Porém o aluno (ou futuro aluno) precisa saber pesquisar bem a escola.
Infelizmente o nível de ensino da língua inglesa no Brasil é pífio. A grande maioria das marcas visam encher a escola de aluno e ganhar com venda de livros.
Pesquisar no Reclame Aqui é uma boa dia para saber mais sobre a escola. Claro que uma ou duas reclamações não arranha a imagem de ninguém. Principalmente se a empresa preocupar-se em atende-lo.
Mas...
Se a empresa tiver páginas e mais páginas de reclamações isto é um mal sinal.
Existem escolas que até fórmula mágica prometem para o aluno falar inglês ou curso de inglês sem gramática ou conversa.
Fonte: Catho
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